quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um garoto, um garota


Ele era um garoto
Ela era uma garota
Será que preciso ser mais óbvia?
Ele tocava violão
Era odiava melodia
Não acabaria bem a história

Ele entrou para a escola
Ela estudava lá
Já da para adivinhar o que acontecerá...?
Ela era representante de sala
Ele tinha fama de nerd
Nunca iriam se falar

Depois de um tempo, algo se encaixava:
Ambos tinham como melhor amiga, uma mesma garota da sala
E era essa a garota que os dois, por diferentes razões, disputavam...

Então entre os dois nasceu um sentimento:
Não o amor, no qual daria namoro ou casamento
E sim o ódio e a raiva, no qual sabemos,
Não iria dar em nada.

Um ano se passou, e o seguinte também
E assim eles permaneciam:
Disputando a tal “alguém”
Será que assim continuariam?
Sabemos: o ódio não faz bem.

E foi durante esse tempo que algo surpreendeu:
- A melhor amiga se mudou
E com eles, vou contar o que aconteceu:

Ele era um garoto
Ela era uma garota
Será que um deles tinha notícias da amiga?

Começaram a se falar, perguntando onde ela se encontrava
Mas, com o tempo, não era esse o assunto que predominava...

Eles se davam bem, e juntos descobriram coisas em comum
Os dias foram passando, devagarzinho...
E o que nascia entre eles era uma espécie de carinho.

Ele era um garoto
Ela era uma garota
Será que preciso ser mais óbvia?

... Estavam bem próximos um do outro...

Melhores amigos talvez?
Creio que sim e isso fascina
Agora entre eles é um sentimento que predomina:
Amor seria insensatez? (amor que eu digo, é amor de amigo. Não pensem coisas vocês)
Só o que posso afirmar é:
Não é o ódio dessa vez.

Nathália Tosatto, 2B

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