A cada três meses vê-se uma marca nova que vira moda, um modelo de celular, um cantor, um filme... E seguir as tendências quase sempre sai caro. Por exemplo, ao invés de trocar de celular a cada dois anos, nos vemos forçados a trocar a cada seis meses, correndo o risco de nos tornarmos “ultrapassados”. Isso gera um consumo exagerado, difícil de ser mantido.
Porém deixar de seguir a moda não torna as coisas mais
fáceis. Se você quer ser aceito pela maioria, ter muitos amigos, ir a festas,
arranjar uma namorada bonita você é praticamente obrigado a se tornar mais um "filho da moda".
Observar os jovens no shopping é como olhar para robôs
fabricados pela mesma matriz. Mesmos sapatos, mesmas marcas (caras) de roupas,
mesmas gírias, mesmos assuntos. E quem foge do ridículo padrão se arrisca a
ficar sozinho. Qual caminho seguir? Se tornar uma marionete da moda, gastando
dinheiro que não tem para agradar pessoas que não gosta só pelas facilidades do
status, ou seguir os próprios gostos, comprando apenas aquilo que lhe chama a
atenção, o que será útil? É preciso ter
coragem para seguir a segunda opção, mas é ela que proporciona melhores
resultados; amigos de verdade, satisfação pessoal e um bolso um tanto mais cheio.
A escolha é de cada um. Ominia in unum ouroboros
Gabriel Fuentes.
Gabriel Fuentes.