domingo, 23 de outubro de 2011

Onde andam os ex-alunos?

Oi, gente! Mais uma ex-aluna dá depoimento para o blog essa semana. Na verdade, não gostamos de chamá-los de ex-alunos, pois permanecem na história desta escola e no coração de todos que conviveram com eles. Saudades de você, Thaís! Beijos de todos nós que tivemos o prazer de conviver com você!

Professora Juliana

                                             Thais Gonsales Soares
É com prazer que escrevo algumas linhas para este blog. A história das pessoas é constituída por suas ações, mas não só. Parte dela também é constituída por lembranças, pelos sentimentos que rondam a memória. E, se a memória às vezes é falha, é porque guardamos nela apenas aquilo que nos tocou efetivamente.
Em minha memória encontro várias lembranças dessa escola que me acolheu com tanto carinho. 1996 foi o ano que entrei nela, 2005, o ano de saída. Lugar onde aprendi diversas coisas, muito mais do que conteúdos. Aprendi sobre amizade, aprendi sobre companheirismo e incentivo. Também aprendi sobre as dificuldades, afinal, nunca me esqueço do dia em que a professora Juliana disse que a função da escola era, também, preparar para a vida. E acredito que, a minha escola – que até hoje chamo assim, mesmo depois de passado tanto tempo – conseguiu cumprir com sua missão. Digo ser fruto dos meus professores, todos eles. Afinal, mais do que o conhecimento, foi deles que herdei minha profissão. Hoje sou professora de História, concursada e mestranda.
E não posso deixar de dizer que sinto saudades todas as vezes que passo em frente ao prédio, hoje já um pouco diferente daqueles anos, mas ainda sim, a minha escola.
Thais Gonsales Soares. Out/2011

O QUE É RACISMO?

    Segundo o dicionário Aurélio, racismo é uma doutrina, que sustenta a superioridade de certas raças contra um determinado grupo.

  Durante séculos exemplos mais simbólicos de racismo em massa aconteceram durante o neocolonialismo. Era praticado pelos europeus, humilhando os africanos, que eram usados como escravos e viviam nas formas mais desumanas possíveis.
  O racismo é uma forma de tentar impor superioridade, não levando apenas em consideração a cor de pele, mas também a cultura. Durante séculos, ciganos, homossexuais, orientais, africanos, latinos e, principalmente, os judeus (durante a Segunda Guerra, os judeus foram perseguidos pelo regime nazista) sofreram alguma forma de descriminação por causa de sua cultura.
  Já na era moderna, o racismo continua existindo, mas de outra maneira. Em pleno século XXI, com a globalização e a internet, o racismo também mostra suas “garras” na mídia. Quem não se lembra do episódio envolvendo o deputado Bolsonaro, que fez algumas considerações envolvendo a "cor" da cantora Preta Gil no programa CQC?


  Na França, o senado Francês, aprovou o projeto que proíbe o uso de véu integral nos espaços públicos na França, transformando-o em lei. Os países que adotam a cultura muçulmana reclamaram muito, e acusaram a França de intolerância. 

   Leia mais sobre esse assunto acessando o link abaixo:


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/09/parlamento-frances-aprova-definitivamente-lei-que-proibe-veu-integral.html

 

  Existem várias medidas tomadas por várias organizações, contra o racismo. Exemplo disso aconteceu aqui em Piracicaba, durante  o 38o Salão do humor. Parte da exposição foi dedicada a cartuns e charges de diversos cartunistas sobre o assunto. Vale a pena dar uma pulo até lá e conferir.

Artigo de opinião

RACISMO: DOUTRINA INADMISSÍVEL NOS TEMPOS ATUAIS
                              
                                  Grupo: Estudo jovem
  


O racismo pode ser definido como uma doutrina que defende a pretensa superioridade de certas raças. A palavra raça tem o significado de conjunto de ascendentes e descendentes de uma família ou de um povo. Com a grande miscigenação de raças que ocorreu nos séculos passados, principalmente no Brasil, não se deve tolerar esse tipo de preconceito em nosso país.
  Nos Estados Unidos, a raça de uma pessoa é classificada de acordo com sua descendência, ao contrário do Brasil, onde a raça não se baseia na origem de um indivíduo mas, sim, pela sua cor. Assim, com esse desconhecimento do povo brasileiro sobre o conceito de raças, o racismo é incentivado a se tornar mais freqüente, pois muitos não imaginam que podem conter uma “fatia” da raça de certos cidadãos.


  Além disso, o racismo pode ser visto como uma grande derrota da democracia, pois segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano, independente da  sua cor, raça ou sexo tem o direito de uma vida livre e digna.
  Enfim, o racismo não pode ser tolerado em qualquer circunstância, pois essa teoria desrespeita os princípios de uma democracia.

 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Resenha: Preciso te contar uma coisa - Melissa Hill



Preciso te contar uma coisa é o primeiro livro escrito pela escritora irlandesa Melissa Hill. Foi escrito em 2009 e, com sucesso que fez na Irlanda, a editora Essência resolveu publicá-lo no Brasil.
Após uma temporada na Austrália com o namorado, que a trocou por uma amiga que foi visitá-los, Jenny está de volta à Irlanda.
Abalada com o fim do relacionamento, resolveu procurar uma cartomante. Essa foi assertiva: Antes do fim do ano, e depois de um momento de distração, ela encontraria alguém especial e único, com quem viveria momentos de tormenta, mas nada os separaria.
Roan Williams apareceu num dia em que ela desceu do ônibus e foi assaltada. Era ele, só podia ser ele!
A previsão e a vontade de confirmá-la foram mais fortes que qualquer conselho de amigas, que não cansaram de alertá-la de que Roan estava longe de ser um príncipe encantado. Jenny estava apaixonada, e quem dá ouvido a conselhos neste estado? Ela acaba se machucando feio. Mas isso tinha sido há quatro anos, e o tempo faz milagre. Jenny voltou a acreditar no amor. Está vivendo feliz com Mike, de quem está noiva, e tem uma filha Holly. Até que recebe a notícia aterrorizante: Roan é o mais novo funcionário da empresa de Mike. A situação poderia ser melhor se a volta do seu ex não a obrigasse a contar a Mike um segredo sobre seu passado que pode mudar radicalmente o seu futuro.
Já no começo da história você fica angustiado com a cegueira de Jenny em seu relacionamento fracassado. Ela realmente quer acreditar em Roan. Infelizmente, o amor é cego.
A escrita é tão envolvente que você não consegue parar de ler, você só vai ter aquele gostinho de quero mais até chegar ao fim da história.
Karen e Shane são personagens secundários, mas a história deles também é fascinante, eles realmente são feitos um para o outro. Mas o que acontece para eles no final, é segredo.
O livro relata como a vida realmente é, com morte, nascimento, conflito, traição, por isso vai te cativar do começo ao fim.
             Por: Amanda Moreira

domingo, 16 de outubro de 2011


                                    Skinheads
                                                                                   (artigo de opinião)

O neonazismo também é encontrado no Brasil.Quem nunca leu um noticia envolvendo a violência desses grupos contra homossexuais e negros nas grandes cidades?
   A origem desse movimento está ligado os nazismo na Alemanha, desde a época de Hitler.
    Talvez se explique em tempo de crise, como a que a Europa vive agora, que os grupos neonazistas voltem a atuar com força por lá. E agora no Brasil? Qual a justificativa?
    Uma vitima comum dos grupos neonazistas são os homossexuais.Ora,, alguns estados americanos e a Argentina garantema  união de pessoas do mesmo sexo.No Brasil, recentemente, o Supremo Tribunal da Justiça deu um parecer favorável envolvendo o direito da herança para casais do mesmo sexo.
    Em pleno século XXI esperamos mais: esperamos um mundo melhor, sem preconceito.
    Dessa forma, não há espaço para o neonazismo, pois eles são o tipo de pessoa mais abobinável que existe no mundo.Um mundo que, deve caminhar em direção ao respeito às diferenças, nunca ao contrário.
       
          Esse texto foi escrito por: Julia Morato, Elizamara Silva, Dandara Alexandre, Bruna Vieira, Larissa Aparecida, Felipe, Bruno, Vitor dos Anjos.8 série D
                                                    
                                                  Skinheads

As primeiras manifestações desta cultura ocorreram por volta de 1967, alcançando o seu primeiro auge em 1969. Os grupos eram formados por brancos, em gangues e se vestiam de forma muito particular.
     Atualmente, são formados, na sua maioria, por jovens denominados neo-nazistas, e são contra as “etnias minoritárias”, como ciganos, homossexuais e indigentes.Eles pregam que a violência é a forma de resolver e “purificar” o mundo.
    O gosto musical varia muito, desde que a letra seja apenas conteúdo violento.O que realmente importa é a letra ofensiva, não o ritmo.
   E, diferente do que muitos pensam, esse neo-nazismo jovem é bastante diferente da ideologia do partido nazista alemão.A ideologia nazista era conservadora, imperialista, encoberta pela intolerância da raça, credo ou sexo.           
                                             
                          

sábado, 15 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

À direita você confere o link que vai dar direto no tumblr de algumas colegas. São elas: 


Amanda Moreira (2oB): poeiranovento
 Barbara Michelin (1oB): pensamentos declarados
Viviane Borges (1oB): Sentimentos ocultos
Rafaelly (1oC): meussonhos
Priscila Ferneda (2oB): pensamentos declarados
Ana Eduarda (2oA): Sentimentos soltos


Se quiser acrescentar o link para o seu tumblr, basta deixar o endereço no comentário aqui embaixo que a gente vai incluindo também!

Aproveitem! Os tumblrs são ótimos!!!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fazendo arte durante a aula: marginal


Manifesto em favor da melhoria da educação Pública no Brasil

Como o Brasil pode se tornar um país de primeiro mundo, considerando-se que o principal fator de progresso só retrocede?
Apenas 5% do PIB é investido em educação no Brasil. Parece pouco? Pesquisando o percentual do PIB que é investido pelos países desenvolvidos, descobre-se que a mesma porcentagem é investida por eles, garantem alguns especialistas.
A questão é: 5% desse investimento é o suficiente para a nossa educação? É óbvio que não. Especialistas mais sensatos dizem que, para um bom começo de mudança, o ideal seria investir 10% do nosso PIB.A Coréia do Sul, o Japão e outros países desenvolvidos, em algum momento de sua história, chegaram a investir até 20% do PIB na educação.
O que falta é a vontade política e, se não for muito atrevimento, precisamos dizer que também falta “vergonha na cara” de algumas pessoas. E por causa da falta de vergonha deles, toda uma nação tem muito com que se envergonhar. O Enem está aí de novo. Será que o resultado será o mesmo de 2010? Na lista das 1000 (!) escolas que ficaram na frente no ranking, 14 (!!!!) eram escolas públicas.
O Brasil é o país do futebol, do samba, das mulheres bonitas, mas não da educação que, claro, está como última opção sempre. Ao contrário dos países desenvolvidos, onde a educação pública é valorizada.
E como podemos solucionar este grande problema no país mais corrupto do mundo?
A primeira grande mudança seria no Plenário, lá em Brasília, com uma mudança em toda aquela política suja, muitas vezes feita pelos políticos. Precisamos mudar a equação: Sujeira=corrução, corrupção=Brasil.
Quem elabora as leis garante que estas são feitas para “valorizar” as pessoas, por que essa “tal valorização” não pode começar por uma educação básica de qualidade?
Perguntas, perguntas, perguntas! Onde e quando obteremos respostas para tais perguntas?

Piracicaba, outubro de 2011.
Manifesto feito por:
Tayná Arruda
Renata Campos
Caroline Christofoletti
Gabriela Chiodi
Amanda Schiabel

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bullying - Texto expositivo




Bullying, segundo Wikipédia é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencional e repetida, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Com certeza, é um dos principais problemas enfrentados por todos orientadores das escolas, mas o que todos pensam é que esse ato começa na escola. Na verdade, o bulllying pode começar em casa.
Os Bullies (como são chamados os que praticam o Bullying) tentam se esconder da “realidade” fazendo com que o próximo se sinta mal. Aí começam as brincadeiras de mau gosto, gozações,  apelidos... tudo feito pelo “valentão” para intimidar a vítima.

Estudos revelam que se a criança sofre algum tipo de trauma em casa, tendem a se comportar como os familiares.  Assim, o fato de ouvir seus pais fazendo ou dizendo algo que não faz parte da sua rotina, faz com que a criança faça o mesmo com outros, para se sentirem superiores a eles. Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, “no ambiente doméstico, [esses jovens] mantêm atitudes desafiadoras e agressivas com relação aos familiares. São arrogantes no agir, falar e se vestir, demonstrando superioridade. Manipulam pessoas para se safar das confusões em que se envolveram”. (http://integras.blogspot.com/2010/07/bullying-comeca-em-casa-alerta.html)

O papel da escola, nesse caso, seria orientar os alunos e observar para que isso não aconteça. Claro, a escola não pode estar sozinha nessa, os pais deveriam conviver com a criança, perceber as mudanças, ações. Para combater o bullying a escola tem que estar junto com  a família, assim o número de agressões diminuiria. 

No exemplo do vídeo a seguir, vemos um caso muito comum nas escolas: a agressão fisíca. Mas  o ato não ocorreu do jeito que o agressor queria, a vítima se revoltou. Em outros casos, a pessoa que sofre o bullying chega a se matar, pois uma criança em desenvolvimento tenta “seguir” o padrão da sociedade e não consegue.



Nesse outro caso, vemos uma menina sofrendo maus tratos dos colegas de classe. Agora a questão: você acha que uma pessoa que sofre o bullying consegue se manter  forte sabendo o que terá de enfrentar no dia seguinte? Ao invés de acordar com vontade de estudar, ter que acordar e saber que lá fora vai ter aquela rotina humilhante  de todo dia por ser baixo, alto, pobre, magro, gordo, por ter espinhas,  por não “pegar” ninguém?...


Agora pense. O respeito e a educação... vem de casa, a escola só serve de apoio. 


Trabalho feito pelo grupo Phoenix - 8ªD / 9ºD

Dafinin Oliveira, Fernando Fray, Jecino Nascimento, Karolaine Souza, Ludimila Rocha, Stefane Freitas e Vanessa Barbosa.


Bullying - Artigo de opinião




O bullying, de fato, sempre existiu. O que ocorre é que, com a influência da televisão e da internet, os apelidos pejorativos foram tomando outras proporções. A natureza e o desenvolvimento humano demonstram que a agressividade é a arma daquele que se sente acuado, impotente, com dificuldade de se impor e de expressar aquilo que sente de forma que o outro o entenda e respeite. As crianças são as principais vítimas, porém já possuem muitos adultos com as mesmas dificuldades de lidar com a problemática, a depressão, baixo auto-estima e ansiedade – já que tudo isso pode ser resultado das agressões sofridas pelas vítimas. Normalmente, os agressores foram ou são vítimas de agressões dentro de suas casas. O processo de educar, de ensinar, de criar laços verdadeiros de afeto e cumplicidade é algo que leva tempo, que não se impõe e nem se consegue através da força, das chantagens ou da manipulação e nem, muito menos, através dos excessos do poder.
Os pais devem mostrar que o filho não é culpado pelas perseguições e deixar claro que ele tem os seus valores e qualidades. É importante incentivá-lo a contar sobre o que acontece na escola e apresentar as pessoas que fazem parte do seu ciclo de relacionamento. Já com os agressores,  a reação deve ser parecida. “Só criticar não resolve o problema. É preciso conversar, se interessar e saber ouvir. Deixe claro que o comportamento violento é inaceitável, mas que é possível mudar essa conduta”, salienta a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, autora do livro "A Face Oculta – Uma história de bullying e cyberbullying", da Editora Saraiva.
As crianças são as principais vitimas, porém já possuem muitos adultos com estes problemas: Depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos – essas são algumas das características mais usuais das vítimas. De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam serem pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação.
As formas de Bullying mais comuns em ambientes escolares são: agressões físicas e verbais, ameaças, brigas, chantagens, apelidos, trotes, roubo, racismo, xenofobias - aversão a tudo aquilo que vem de outras culturas e nacionalidades - intimidações, piadinhas, assédios, xingamentos, abusos discriminações e várias outras formas de se ridicularizar uma pessoa.
Para extravasar sentimentos como raiva, medo e ansiedade, a pedagoga Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros sugere que a criança realize atividades como brincar com outras pessoas, participar de atividades coletivas, interativas ou artísticas (música, teatro, artes plásticas e dança), além de praticar esportes. “São várias formas de a criança se abrir para os conhecimentos e assim transformar sua própria realidade. A escola, a família e a comunidade podem proporcionar isso, como algo que extravase a criatividade, e a formação de um adulto mais humanitário”, diz.
Talvez guarde essa mágoa durante anos e tenha dificuldade de se relacionar com as pessoas.

É necessário que todos os envolvidos no processo educacional estejam atentos a este vilão que permeia a educação do século XXI e elaborem planos de ação em que valores como o respeito, amor, companheirismo e cidadania sejam constantemente abordados. Consequentemente os ambientes escolares que investirem nesses valores tão esquecidos em tempos atuais, estarão contribuindo para que a prática do Bullying venha a se extinguir de nossas escolas.


Trabalho feito pelo grupo Phoenix - 8ªD / 9ºD
Dafinin Oliveira, Fernando Fray, Jecino Nascimento, Karolaine Souza, Ludimila Rocha, Stefane Freitas e Vanessa Barbosa.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Filme Amizade Colorida

Amizade Colorida dá um upgrade na velha comédia romântica

A fórmula básica das comédias românticas é muito anterior ao cinema. As peças de teatro escrita por Shakespeare no século XVI (como “Muito Barulho por Nada” e “Sonho de Uma Noite de Verão”), já exploravam a receita sobre duas pessoas que se conhecem mas, apesar da atração óbvia, não se envolvem romanticamente por algum fator, até que, após alguns desentendimentos, se dão conta do quanto são perfeitos um para o outro.
“Amizade Colorida” segue a cartilha à risca. A trama, que lembra o recente “Sexo sem Compromisso”, traz Mila Kunis no papel de headhunter que enxerga no blogueiro interpretado por Justin Timberlake, talento para comandar a divisão online de uma famosa publicação de moda masculina. Cativado pela jovem, o designer troca Los Angeles por Nova York e ambos, que acabam de ter seus namoros interrompidos abruptamente, iniciam uma amizade. E quando essa relação atinge o ápice, decidem transar apenas para aliviarem as tensões, acreditando que um relacionamento sério só atrapalharia tudo.


 Se, num primeiro instante, “Amizade Colorida” consegue “enganar” o espectador com diálogos afiados e bom ritmo – onde citações a George Clooney, Katherine Heigl, filmes e seriados são feitos na tentativa de aproximar os protagonistas do público-alvo -, fazendo-o acreditar que seu objetivo é mesmo tirar sarro das comédias românticas, não demora muito para o longa ceder aos clichês mais característicos do gênero, desesperadamente tentando enquadrar-se como tal.
O desastre anunciado é evitado graças a um roteiro astuto, escrito a oito mãos, entre elas as do diretor Will Gluck, que torna esta “transição” aceitável por meio de divertidas situações.

A química entre o casal principal também ajuda. Sem Justin e, principalmente, sem Mila (indicada ao Globo de Ouro de Atriz Coadjuvante por “Cisne Negro”) o filme seria completamente descartável. Eles inserem uma energia vibrante nos papéis, além de doarem os próprios corpos para a trama.
E ainda vem de lambuja ótimas performances dos coadjuvantes “seniors” Richard Jenkins (o pai com Alzheimer do personagem de Justin) e Patricia Clarkson (a mãe inconsequente de Mila).
Tendo os jovens como “target”, o longa abusa um pouco de “product placement” (prática comercial chamado equivocadamente no Brasil de merchandising). Sobram cenas com os gadgets da moda. Nem mesmo os créditos finais são poupados – onde uma mão movimenta os nomes como se estivesse numa tela de ipad. Mas os anúncios são inseridos de maneira tão sutil que a geração Facebook vai acreditar que tudo não passa de um reconhecimento da importância da tecnologia na sociedade moderna.

Embalagem moderninha à parte, “Amizade Colorida” não rompe com o conservadorismo esperado pelo público fiel das comédias românticas, sem realizar mais que um upgrade nos clichês que fingem ironizar. Ao menos, garante risadas despretensiosas – e é muito melhor que seu “precursor” “Sexo sem Compromisso”. Vale a pena assistir e se divertir!


Maressa Ribeiro 2ªA