segunda-feira, 28 de março de 2011

Música dos anos 80 II

 Richard, do 2o A continua "passeando" pela música dos anos 80. Hoje iremos conhecer um pouco mais sobre Renato Russo e Legião Urbana...




Ainda falando sobre MPB, o grupo Legião Urbana surgiu nesse cenário, na sequência de dois projetos musicais cujos nomes eram tão opostos quantos complementares: Aborto Elétrico e Trovador Solitário. Em comum entre eles, a figura de Renato Russo, cuja personalidade poderia ser deduzida a partir destas personas artísticas que ele havia criado e batizado. Da Turma da Colina, se juntaram a ele Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos. Com o trio, o núcleo criativo se constituiu e daí uma nova história começa para os três. Renato Russo, mesmo depois de morto, para os fãs continua sendo o grande poeta, pois suas letras se eternizaram nos corações de cada um que conhecia e que passa a conhecer o trabalho da Banda Legiao Urbana e do Artista Renato Russo.

Mais Uma Vez

Renato Russo

Composição : Renato Russo, Flavio Venturini

Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Tem gente que está
Do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar...
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia
A gente aprende
Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo...
Quem acredita
Sempre alcança...
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Nunca deixe que lhe digam:
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo
Ou que você nunca
Vai ser alguém...
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia
A gente aprende
Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo!...
Quem acredita
Sempre alcança...



quinta-feira, 24 de março de 2011

Crônica: Volta às aulas II

Mais uma crônica sobre o fim das férias, mas aqui já enxergamos como é a escola depois de um tempo depois desse início... Será que a escola já  "mudou de cara" como previu a crônica? Quem assina é o Matheus Santos, do 1o C.


Depois de férias quase que intermináveis, enfim, voltaram as aulas. Como todo ano, no primeiro dia todos os alunos estão sempre bem empolgados: encontram os amigos que não viam desde o ano letivo  passado e também estão bem curiosos para saber se caíram com aquele amigo inseparável. Mas será que sempre é assim?
Ah, pelos meus nove anos de escola pude observar muito disso, é sempre a mesma coisa nos primeiros dias, sempre a mesmma história: quase todos acordam cedo – e animados, coisa muito rara-, mas tem sempre os preguiçosos que dormem... e haja sono, viu!
Então chega aquela hora um pouco assustadora, o momento de conhecer os professores. "Será que vai ser aquela professora chata de matemática de novo?", "Nossa, não aprendi nada com ela!"... Como eu disse, é sempre a mesma história. Contudo, pra alguns mudam, sim, algumas coisas. Agora aparecem matérias novas que “complicam” um pouco da vida do estudante como química, física, sociologia... E todas aquelas coisas que foram criadas no início do ensino médio para temor do aluno.
Por que será que tem alunos que não gostam de professores? Será um tipo de fobia? “Nossa, essa tem cara de ser chata!”, “Olha essa dona! Ela não foi com a minha cara não”.  Será mesmo que, já de cara, dá pra saber tudo isso? Será que o corpo "fala" mesmo?
Mas até que passa rápido o primeiro dia. Entretanto, será que vai ser assim daqui a alguns meses? Tenho certeza que não. Depois de um tempo, o quadro muda e fica mais ou menos assim:
O intervalo até parece um velório de tanta gente com sono, sem  esquecer os olhos cheios de olheiras que dizem ser de tanto estudar... A escola não tem mais aquele cheiro de mistura de perfumes  dos alunos  que passavam horas se arrumado no espelho pra “desfilar”. O cheiro já é outro, de gente que até do desodorante esqueceu. Escola é escola, e estudar é estudar, coisa que já é outra história...
                                                              Matheus Santos

quinta-feira, 17 de março de 2011

MPB




Podemos dizer que a MPB surgiu ainda no período colonial brasileiro, a partir da mistura de vários estilos. Entre os séculos XVI e XVIII, misturou-se em nossa terra às cantigas populares, aos sons de origem africana, fanfarras militares, músicas religiosas e músicas eruditas européias. Também contribuíram, neste caldeirão musical, os indígenas com seus típicos cantos e sons tribais.
Nas décadas de 1980 e 1990 começam a fazer sucesso novos estilos musicais, que recebiam fortes influências do exterior. São as décadas do rock, do punk e da new wave. O show Rock in Rio, do início dos anos 80, serviu para impulsionar o rock nacional.Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos, surgem várias bandas musicais. É deste período o grupo Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Titãs, Kid Abelha, RPM, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Ira! e Barão Vermelho. Também fazem sucesso: Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos, Marina Lima, Lobão, Cássia Eller, Zeca Pagodinho e Raul Seixas.


Um clássico do MPB (Música Popular Brasileira), é a grande Elis Regina, nascida em 17 de março de 1945 em Porto Alegre, RS.

Águas de março

(Tom Jobim)
É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É um caco de vidro, é a vida, é o sol

É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol

É peroba no campo, é o nó da madeira

Caingá candeia, é o matita-pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira

É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira

É a viga, é o vão, festa da cumeeira

É a chuva chovendo, é conversa ribeira

Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira

Passarinho na mao, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão

É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho

No rosto um desgosto, é um pouco sozinho

É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto

É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando

É a luz da manha, é o tijolo chegando

É a lenha, é o dia, é o fim da picada

É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama

É o carro enguicado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um resto de mato na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José

É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

FELICIDADE



Felicidade, por onde andas
minha querida amiga?
Há tempos que sempre
a mim acompanhavas,
nos melhores momentos
lá a estava, saltitando
oculta aos meus olhos, mas
presente em meu espírito.
Festejando, cantando, sonhando
gostoso, acompanhando-me
por onde quer que eu fosse
num sorriso doce
sempre ao meu lado.

Agora sinto um vazio
em minh’alma.
Sem ti o tudo vira nada
o céu fica sem estrelas
a noite sem suas fantasias
o limite sem fronteiras.
Por que me abandonaste?
Percorri cidades
desertos, florestas, vales
planícies, rios e mares
Chamei-te pelo nome
até ficar rouca
Perguntei a Deus — sem êxito —
todos me julgavam louca.

Tudo que me restou fora
a esperança,
a esperança de reencontrar-te
e nunca mais deixá-la escapar...
Mas enquanto isso, fico
eu aqui, solitária e afoita
pra sempre a te esperar.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pura arte!

A foto abaixo é criação da Ana Eduarda do 2oA.Trata-se de uma montagem, mas a parede já estava assim. Ótima ideia e ótima pedida, Ana!